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Centro de Informação a migrantes fez 13 mil atendimentos em pouco mais de 2 anos

O Centro de Informação para Migrantes, Refugiados e Apátridas (Ceim), órgão do Governo do Estado vinculado à Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, realizou de 2019 para cá 13.538 atendimentos, sendo 482 somente no primeiro trimestre de 2021. Desde sua criação, em 2016, o Ceim contabilizou 19.784 atendimentos.

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Mesmo durante a pandemia, com atendimento online, o Ceim não parou com as orientações sobre os serviços públicos. Os interessados podem entrar em contato pelo telefone (41) 3224-1979 ou pelo e-mail: [email protected]

“O volume de atendimentos demonstra o compromisso da atual gestão em receber com dignidade as famílias que vêm em busca de uma nova vida, de novas oportunidades”, diz o secretário da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.

NACIONALIDADES – O maior número de atendimentos, neste ano, é de pessoas vindas da Venezuela, Cuba, Haiti, Peru, Angola e Colômbia. As principais demandas são para regularização de documentos, atendimento psicossocial, busca de uma vaga de emprego e revalidação de diploma.

De acordo com os dados da Secretaria, a maioria dos migrantes que procura o Ceim tem entre 30 e 59 anos e é formada por homens, que buscam trabalho, orientação para elaboração de currículo e para reinserção no mercado de trabalho.

EDUCAÇÃO E TRABALHO – Por meio do Ceim, o migrante pode revalidar no Paraná os ensinos fundamental e médio, além de se matricular no ensino regular.

Ainda há a possibilidade de encaminhamento para o mercado de trabalho. Para isso, é feito o cadastro no portal do Ministério do Trabalho, verificação de vagas disponíveis, elaboração e impressão de currículos, organização de documentação para contratação, orientação profissional e informações sobre cursos de qualificação profissional e agendamento de atendimento para emissão da carteira de Trabalho (CTPS).

No campo jurídico, é feito todo o acompanhamento legal para que seja possível regularizar o status migratório, distribuição de informações sobre o acesso à justiça gratuita, regularização documental, tipos de vistos, autorização de residência e solicitação de refúgio.

Na assistência social, são prestados atendimentos com a interlocução dos órgãos, como Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especializados da Assistência Social (Creas), além de Centros POP.

Também há interlocução com entidades da sociedade civil referente a casos de acolhimento e recepção de migrantes, encaminhamentos para a realização do Cadastro Único para verificação de benefícios eventuais, além da intermediação de acolhimento institucional.

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